10 de abril de 2011

Confução

Quando o turbilhonamento de pensamentos consegue desviar a rota, sair do perfil , se transforma num turbilhonamento de ações que rapidamente causam grandes transtornos , vazamentos enormes de emoções, que são difíceis de conter.

Melhor que manipular esse turbilhonamento, seria manter meu perfil sempre linear, mas isso, não senhor por fraqueza, mas por gentileza a minha personalidade, eu já desisti.

A mecânica de qualquer fluido se torna trivial quando comparada ao controle de fluxo de uma lágrima , quando essa é sincera, ninguém consegue segurar ou manipular. Não podemos calcular jamais a abertura de um sorriso e muito menos relacionarmos isso com alguma fórmula matemática. Não dá, mesmo em estado estacionário, para se calcular o balanço de energia ou de massa, de nenhuma relação, muito menos a taxa de reação dela. Não conseguimos, a eficiência do que projetamos é ínfima, diante das variáveis externas a você , nennhum sistema de controle, por mas avançado que seja, te dará um feedback ou um feedfoward confiável.

Esse descontrole parece um vulcão, me desvia da rota , eu já não preciso mais seguir o planejado, mas não posso simplesmente deixar a vida me levar , tenho que lutar contra a mente e não pensar em nada. Se eu pensar vou saber que é só um aviso do subconsciente dizendo que ainda dá para correr atrás do coração.
E essa formação adestrada que me prende não me dá respostas. Eu programo e a vida é assim, mesmo que eu não fosse.

Você aprende a amar o que sua mente desejou , a cada ano seus passos se afastam mais e mais dos seus desejos mais profundos e se modificam do seu olhar de criança, e assim você vai moldando sua vida.

Coração ou razão, eu já descobri que são filhos do mesmo cidadão , e no final , se eu tiver convicção irão parar mesmo lugar , na felicidade de realizar.
A luta é essa, dificuldade imaginária , escolhi a direção , só me falta a tal de convicção.


Lv.