20 de março de 2011

Pompossível

A gente no fundo sabe o que vai ter e o que é impossível. Mas é tão gostoso ser pega de surpresa. Sabe, aquilo que vc nunca imaginou que pegaria, que estaria ao seu alcance, ao alcance das suas mãos ? Isso que eu quero.


Lv.

Amizade Fraterna

Tem coisas que não mudam nunca, e deve ter motivo sábio. De amizades fraternas eu diria que realmente o clichê é verdadeiro ... elas precisam permanecer sempre pra te mostrar de onde vc veio e quem sempre uma parte de vc vai ser.
Mesmo tão diferentes somos sempre mais iguais, nós mesmas, mas nem sempre as mesmas. Vai ser sempre amor.


Lv.

17 de março de 2011

Inexatidão Sem Visão

Xenófanes tinha razão, entrelaçamos poréns para chegar sempre a uma inexata "exatidão" aceitável, acho que é isso que o engenheiro especificamente tem que fazer de melhor.

A questão do ensino é o professor, em alguns casos o mestre, saber ensinar como entrelaçar, saber ensinar a melhor forma de se entrelaçar para se chegar a uma idéia ou a uma "fórmula" que nos ajude da melhor forma possível com nosso objetivo.

Exercitar é bom, mas não acho que ser programado para resolver problemas sempre de mesma ordem faz evoluir. O que se ensina na universidade ao meu ver é um adestramento racionalizado para o que se quer. Assim não se aprende a resolver qualquer problema, a ter idéias para resolve-los e muito menos cria-los e sim somos programados para resolver
"TAIS" exercícios que atendem ao acadêmico .

A minha idéia pode ser facilmente visualizada quando um professor que seguia uma linha de provas e de ensino muda sua tática e aplica problemas diferentes da sua "lista de estudo" na avaliação. A turma em geral é arrasada , as médias normalmente são péssimas. Então é fácil ver que não se ensina a pensar e entrelaçar, talvez por falta de tempo, talvez por se achar que o engenheiro deve desde estudante ser seu próprio mentor.

O fato é que exercitar e resolver é ótimo e necessário, sem dúvida, mas ao invés de perdermos tanto tempo nesse adestramente de cálculos e números, deveríamos usar nosso intelecto nas disciplinas com a preocupação de aprender os conceitos para um dia podermos aplicar de forma inteligente, e realmente entender o que se faz, o que se leva muito tempo. Geralmente,ao invés disso, perdermos horas aprendendo a não enganar nossa mente com números e decorando métodos de resoluções de problemas específicos que na vida real serão resolvidos em minutos por computadores programados, onde não será avaliado se você troca as fórmulas, se você decorou a maneira mais simples de resolver tal problema , e sim se você soube distinguir o que será melhor, mais eficiente .

O engenheiro deve ter uma visão ampla a cerca de projeto , a cerca de lucro, deve saber relacionar a tecnologia disponível de engenharia e o investimento que se tem, deve ter visão a cerca de métodos realmente reais que serão usados para gerar dinheiro, deve saber analisar bem quando é necessário fazer tal cálculo e quando não é relevante , ao invés de sair calculando sem saber onde chegará , e isso é entralaçar suposições, isso é saber relacionar os fenômenos de transporte e outras matérias essenciais mesmo sem saber nenhuma fórmula de cabeça.

Aprender a usar fórmulas é ótimo, mas melhor seria aprender a rearranja-las, a modifica-las , a criar perguntas a respeito da sua real funcão e verdadeira eficiência. Isso também é entrelaçar suposições e essa deveria ser a busca das aulas , deveria ser o direito do aluno. Deveria-se repensar o que se é cobrado e como é cobrado .

Um exemplo da ineficiência do método de adestramento, assim vou chamar, é fácil de perceber. É só pesquisar, quanto dos seus alunos tem seu próprio negócio, trabalhando com o que ele tanto estudou, aplicando as idéias do curso e tendo seu próprio sucesso? E quantos trabalham aplicando as horas de resolução de exercícios, sendo direcionado por terceiros, geralmente em empresas estrangeiras?

Se os empreendedores forem 1% dos seus alunos, eu diria que o método de ensino é ENTRELAÇAR a teia de suposições , seus alunos possuem o que Xenófanes levou a ser chamado de atitude de racionalismo crítico, é o que move as coisas , o que faz o mundo evoluir. Caso contrário, é necessário rever alguns conceitos.

O dever do aluno é estudar sim, mas de maneira focada ao aprendizado e não ao adestramento irracional que só leva ao horizonte da aprovação, mas sozinho, está longe do sucesso. Para mim a mente da idéia é tão ampla quanto a da resolução. Seria espetacular se como estudantes de engenharia fossemos levados a pensar como engenheiros, não só aqueles que otimizam, mas aqueles que realmente criam e recriam.

12 de março de 2011

...

ninguém mais vive no simples
por mais que a gente pense que sim
não, não, não é a verdade
é tudo coberto por uma camada extra de cor
(como aquele filme da fujifilm)


e aí tudo fica mais bonito
do que é
tudo tem mais significado
do que tem
e a gente fica abobalhado com coisas
simples demais


supervalorizando tudo


hiper-realidade que ninguém vê


tapete mágico,
quem não quer?


um lugar cheio de luz
perfeitinho
e a gente lá, achando que tá
abafando
achando que tá demais
e achando que todo mundo tá olhando pra gente
e sentindo respeito
e medo, também


afinal de contas, olha só onde a gente tá!


e os outros realmente pensam isso
sim


mas é só tirar essa camada
extra de cor
que você vai ver,
verdade

tira a camada extra
que a gente talvez entenda isso de
hiper-realidade

Ir.