5 de julho de 2014

Carta de Amor (9289)


A fera mais doce que eu já conheci
Rainha de todos os recantos
Ao redor de todos os meus olhares
Na prisão da sua presença, eu vivo a sua ausência

Nunca precisei esquecer, pois nunca precisei lembrar
Sem esforço, entre sonhos e alucinações da mente, da alma, batendo de frente
Sem consentimento ou buscas recorrentes
Sempre presente, e atente
No coração E na mente

Dona de todos os meus sonhos
Meu corpo treme ao pensamento do encontro 
E eu me espanto
Coração acelera de pensar em te amar, do jeito mais ardente e mais bobo
Da forma mais precisa,
A entrega, o todo

Todos os sabores que ficaram por ficar,
Todo o melhor que eu aprendei, eu guardei,
Só pra te dar

E eu insisto em te guardar
E eu insisto em não lutar 
E eu insisto em esperar ... o nada.
Mas eu ainda insisto em esperar a coragem da fala
De te buscar, de te trazer no combate a força
Pra te fazer perceber que nada importa
O que é, foi e o que será

A indiferença, nem essa bala no peito pode matar
Esperar ... dias, meses, anos, anos-luz, pra quem sabe um dia te mostrar
E fazer você enxergar que sou eu quem nunca deixou de te observar

Pra um dia você sentir e perceber que ninguém nunca vai te amar, te respeitar, te adorar, ninguém nunca, nunca, vai te amar com o fervor e a certeza que eu tenho quando digo, e quando não digo, que eu amo você.

E sempre, não por conta de Vinícius, mas por ser você um amor dentro da minha vida,
eu sei que sempre vou te amar.
A tua escolha é meu lugar.

Não sei o que isso quer dizer... essa carta, mas foi o único jeito, minha decisão.
Meio desacertada, sem compasso, mas tomada.
Enfim datada, dita e ditada, algum tempo atrasada, mas muito empossada.