15 de fevereiro de 2013
Reservatório
Gostaria apenas
De saber a intenção
Ao menos essa pura
Nem precisaria da razão
A minha alma entenderia
Sabemos que sim ... e não
Não vejo motivos para toda a encenação
E em um capítulo
Muda-se toda uma visão
Magoando sua imagem e esvaindo minha compreensão
Sempre te resguardei nos meus sentidos,
De forma a ter uma bela projeção
Nunca importou nossos atos,
Sempre intrínseco,
Mantido a sete palmos de qualquer situação
Em cada momento abri mão, mão por você
Mão pelo não
Mas você confundiu diamante com cristal
Um só se funde em específica situação, o outro não
E é um luto imenso perder essa proteção
Manter a vontade, mesmo de amizade,
Quando se perde a idealização
A minha mente perdoaria
Pois eu tenho coração
Apenas para manter nossos laços
Sem o nó da decepção
Mas você tropeçou
E mudou a direção
Eu abri mão da vontade pela simples admiração
Você preferiu abrir até do senso e da noção
Você mentiu, como criança em brincadeiras de verão
Por levianidade
Retirou nosso chão
Você omitiu por intenção
Perdendo toda sua razão
Não precisava ser assim
Me trazendo a solidão
A solidão de te perder
Não na vida,
Mas dentro do meu coração.
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