31 de agosto de 2010

Delícia de Contra-Sinceridade

Quem é essa tal
Que conseguiu me calar
E oh meu senhor, como é difícil me fazer parar
Que a delícia foi parar
Que delícia foi falar


Diante de tantas verdades
Eu não pude evitar
Nem dor, nem mágoas
E diferente não poderia ficar
Que a delícia foi ficar
Que delícia foi falar


Ouvir,foi felicidade escondida
Dentro de algum lugar,
Algum sentido, algo chamado, mesmo camuflado
De bem estar
Que não se poderia explicar
Que a delícia foi sentir
Que delícia foi falar


Então fiz me calar
Me calar ...
Me calar ...
E que delícia foi apenas calar
Diante daquilo
Que eu sempre quis escutar
A verdade transparente, mas fantasiada
Perdida, em algum lugar
Que a delícia foi fantasiar
Que delícia foi falar


Um dia iria chegar
Onde eu sempre quis estar
Dentro daquele que chamam de infinito particular
Sempre sonhei, de alguém desvendar
Onde eu sempre quis ficar
Onde eu sempre quis sonhar
Onde eu sempre quis parar
Onde encontrei a paz para pensar
Sem nenhuma represália , nem possibilidades
De não concordar e me transtornar
Que a delícia foi concordar
Que delícia foi falar


A sinceridade Contra-corrente
Em meio ao MEU mar
Sempre dou aquilo que quero ganhar
Toda a dúvida e dívida, foram juntas passear
Confortável, sem dor
Sem nada , sem nada
A retribuição de todas as palavras perdidas
Um dia iria Chegar
Que a delícia foi esperar
Que delícia foi falar


Eu gostaria de poder romancear
De poder em 3 palavras explicar
Mas isso
Sinceramente,
Muito sinceramente
Muitíssimo sinceramente
A sinceridade
Ainda preciso usar
Não consegui me libertar
Não há caminhos pra se chegar
Então, me contento
Com a delícia absurda de reconhecer e
Reconhecer e reconhecer e reconhecer
E por fim, conhecer
Que delícia foi falar !
Para então perceber
Que a delícia foi falar
Que a delícia foi falar
Que a delícia foi falar
Que a delícia foi falar
Mas,
Que delícia foi calar !

Lv.

Nenhum comentário:

Postar um comentário